quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Será esse o único caminho?

Oi para todos!!!



Estou postando neste momento para atentá-los de que, talvez, a idéia do projeto possa estar equivocada. Equivocada não é a melhor palavra, porque a idéia é muito boa. Mas talvez possamos fazer algo capaz de beneficiar pessoas que precisam de mais atenção.
Integração social é fundamental para a saúde da sociadade, e no fundo era o que eu realmente queria fazer. A idéia de aproximar as pessoas através da arte, a princípio, me entusiasmou. Não que eu não esteja entusiasmada, mas me abriram o olho, e me fizeram pensar se realmente isso vai surtir um efeito positivo naqueles que mais necessitam de atenção. Porque compartilhar conhecimento, isso nós já fazemos, mesmo que não seja da maneira como pretendia, que era fazer isso pessoalmente, tornando a relação entre as pessoas mais afetiva, com mais CONTATO.
É possível continuar a promover escritos e trabalhos pela internet.
A Ong que me propus a dar início, seria para todos, mas acho que teoricamente. Na prática, não funcionaria. Eu explico.
Até o momento, tive contato apenas com pessoas alfabetizadas, que tem acesso a livros, filmes e internet, obviamente. São pessoas, geralmente, empregadas ou que estão estudando. Não que essas pessoas não mereçam atenção, pelo contrário, deveriam ter suas crônicas, poesias, artesanatos, enfim, muito bem divulgados. E isso já é feito através de blogs e tudo mais.
O que quero dizer, é que a base da sociedade é que, no momento, precisa ser visada. Não faríamos muito por alguém que chegasse na Ong, passasse a tarde lendo, debatendo, costurando, e no final do dia chegasse em casa sem ter o que comer. Entendem? A Ong seria voltada para pessoas com condições, não me refiro a boas condições ou más condições, apenas condições. E as que não tiverem condições? Não participam. E quem mais precisa de ajuda?
Podemos criar uma associação volta para a saúde, para a limpeza urbana, para a integração de ex-presidiários na sociedade, não sei. Mas que seja garantia para a otimimização da qualidade de vida da maioria da população, e não de uma parte dela.
Podíamos fazer uma pesquisa de campo na área da saúde, por exemplo, mapear e analisar o problema. Se é caso de desnutrição, obesidade, problemas cardíacos, falta de amparo odontológico... Depois conseguir apoio de profissionais que possam tirar um dia de trabalho para dar auxílio a essas pessoas. Ou então, na área criminal, conseguir apoio de advogados que possam tirar um dia de trabalho para inspecionar presídios e julgar como as detentas estão sendo tratadas - lembrando o caso da adolescente que foi posta num presídio masculino e terminou por ser violentada.
Não sei se estou sendo clara o suficiente, mas creio que esses caminhos farão um bem maior para a MAIOR parte da população.
O que acham de começarmos um trabalho mais focado nessas áreas?
Aqui vai um trecho sobre a importância do Terceiro Setor na economia mundial
[...] A importância do papel que o Terceiro Setor tem desempenhado nas sociedades contemporâneas - prestação de serviços governamentais, defesa de direitos civis, combate à pobreza, entre outras ações - e sua rápida expansão em nível global têm aumentado o interesse em medir o potencial econômico deste novo setor.[...]O Terceiro Setor constitui uma força econômica que gera empregos na economia global. Em 35 países, movimenta cerca de 1,33 trilhão de dólares por ano, emprega 3,6% da população economicamente ativa.
Além disso, a impossibilidade do modelo neoliberal de minimizar desigualdades sociais, tem exigido da própria sociedade que se tomem atitudes referentes a criação de institutos não governamentais, afim de atingir determinadas áreas que o Governo não consegue alcançar. Por tanto, uma Ong neste formato, seria de interesse para o Governo.

Aguardo respostas
Obrigada,
Amanda

Um comentário:

Cauê disse...

Interessante, minha cara desconhecida Amanda.
Minha contribuição seria com música.
Passa no Don Pappe à noite, 307 sul, para nos ouvir. Blues de rua é a intenção.
Saudações.

bluesrural.blogspot.com